quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

A Origem (2010)

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A origem da maioria das coisas está na mente humana.



Nome Original: Inception
Direção: Christopher Noland
Gênero: Ficção Cientíca
Elenco: Leonardo DiCaprio, Joseph Gordon-Levitt, Ellen Page
EUA, 2010 (148 minutos)









Sinopse: Em um mundo onde é possível penatrar nos sonhos e na mente humana, Dom Cobb (Leonardo DiCaprio) e seu organizador-braço direito Arthur (Joseph Gordon-Levitt) são incumbidos pelo poderoso empresário japonês Saito (Ken Watanabe) para implantar uma ideia no inconsciente de um empresário, filho de seu inimigo. Contudo, Cobb sabe o quanto essa missão é perigosa, já que foi assim que perdeu a sua esposa; que enlouqueceu em uma experiência similar e não soube mais distinguir sonhos de realidade. Com a ajuda da jovem arquiteta Ariadne (Ellen Page) e do químico que faz sedativos Yusuf (Dileep Rao), Cobb resolve aceitar o desafio; a fim de quebrar as barreiras que o impediam de ver seus filhos.




O filme é uma experiência sonora e visual. Trata-se de uma Ficção Científica que, apesar de ser "impossível" de tornar-se realidade, convence o espectador de que o apresentado é real. A atuação de Leonardo DiCaprio é impecável e todo o elenco, no geral, é excelente. Certamente não é só mais um filme de ficção; foge dos clichês de ETs ou coisas sobrenaturais, e insere-se no íntimo da mente humana. O diretor Christopher Noland definitivamente conseguiu transmitir emoção por meio do onírico. Essa mistura de realidade e inconsciente (sonho) tornam o enredo envolvente e original.
Para Dom Cobb, que está impedido de retornar ao seu país de origem (EUA) devido à investigação da morte da mulher Mal, implantar uma ideia no subconsciente de alguém é a única solução para que possa rever seus filhos. Todavia, ironicamente sua mulher morreu devido à uma operação muito semelhante a essa. O que Cobb faz, melhor do que ninguém e com a ajuda de Arthur, é penetrar na mente humana, por intermédio do sonho. Lá eles são capazes de criar um mundo novo e real, que envolve os participantes. Dessa forma, é possível identificar o que uma pessoa sabe ou pensa, mesmo no mais íntimo de seu ser.
Já plantar uma ideia nova, que não faz parte do cenário, pode ser extramente perigoso. Os protagonistas podem ficar no "limbo" e tornarem-se vegetais, ou até mesmo morrerem. Ainda assim, Dom decide fazê-lo, por amor a sua família; consegue assim, convencer Arthur e inserir uma arquiteta (para "construir" o espaço) e um "anestesista" (que traz o estado de sono) no projeto. Quanto menos erros eles cometerem, maiores são as chances de manterem suas vidas.
Trata-se de um longa que segue o fantástico, mas não faz apelações e muito menos pende-se para o "inviável" ou "ridículo". Os efeitos especiais são simplesmente maravilhosos, especialmente um em que é possível transformar o cenário de ponta cabeça e outro onde as cosias imaginárias vão tornando-se realidade. O que mexe com o espectador é justamente esse poder de modificar a situação, fazer do sonho tão real quanto a realidade. Por esse motivo, e para não trazer confusões, todos os envolvidos tem um "totem"; objeto esse que ajuda a distinguir o que é sonho do que é real. O totem só fica com seu dono, que conhece exatamente seu peso e dimensões e, uma vez que ele não pode ser idêntico no sonho, mostra o mundo verdeiro e material; diferenciando-o do apenas metafísico.
A maquiagem de personagens bem mais velhos é uma verdadeira obra de arte. É um filme do qual você não se esquecerá e que tem um final inteligente e nada óbvio. Recomendo.


  
                                                                                                                                                                                        




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