quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Os Descendentes (2011)







Nome Original: The Descendents
Direção:Alexander Payne
Gênero: Drama
Elenco: George Clooney, Shailene Woodley, Matthew Lillard
Distribuição: Fox Films
EUA, 2011 (117 minutos)








Sinopse: Matt King é um marido indiferente e pai de duas meninas, que é forçado a reexaminar seu passado e abraçar seu futuro depois que sua esposa sofre um acidente de barco em Waikiki. O trágico acontecimento acaba por aproximar Matt das filhas, o que o ajuda na difícil decisão de vender um terreno herdado da família. [Fonte]



O que dizer de um filme que esperei quase um mês para assistir e fui a pré-estreia esperando tanto e não é lá tudo isso? George Clooney, em um papel de homem de família e pai, tentando não deixar o mundo desabar ao seu redor. Contudo, apesar da indicação ao Oscar e de um Golden Globe ganho, não foi uma atuação tão comovente e convicente quanto "Amor sem Escalas". Lá sim, o papel dele foi cheio de emoção e teve uma mudança significativa na vida do personagem.

Já em "Os Descendentes", que estreiará nessa sexta-feira e já está em pré-estreia em alguns cinemas, o enredo segue a vida de um pai, Matt King, que não dava tanto valor à sua família, especialmente à esposa. Quando ela bate a cabeça em um acidente com lancha e fica em coma, esse pai ausente tem de tomar as rédeas da família e cuidar das duas filhas. A pequena, ele não sabe exatamente como lidar e a mais velha é toda problemática. Além disso, Matt descobre que a mulher o estava traindo e ainda tem de pensar na venda de um terreno, o último pedaço virgem de terra do Havaí herdado da família.
Chatices à parte, genealogias desnecessárias que dão nome ao filme; não há mudança na vida do protagonista, nem uma grande união com suas filhas. A filha maior, interpretada (aí sim) muito bem pela ótima Shailene Woodley, e o pai são os papeis principais; já a presença da pequena que não tem muita noção da situação e do amigo debilóide Sid (Nick Krause) são dispensáveis.
Não superou nem chegou perto das minhas expectativas. O Havaí é lindo sim, e se não fossem as belezas do lugar para enfeitar o filme, não sobraria muito conteúdo. É um filme meio depressivo, que não te leva a repensar a vida, por esperar o tempo todo que algo vai acontecer, e no fim, nada que você não soubesse que aconteceria acontece. A atuação de Clooney é boa, deve-se dizer, mas não é tão excelente assim, como a de Colin Firth, vencedor do Oscar de Melhor Ator por O Discurso do Rei pelo papel emocionante do Rei George VI, que sofria de gagueira. A conexão da história não é tão palpável e há atitudes dos personagens meio "nobre" demais, já outras muito desumanas. Não será a estreia do ano, isso é certo. E se for escolher entre Tintin e Os Descendentes, fico com Tintin, que aliás, não foi indicado para o Oscar.

Maiores informações: http://www.imdb.pt/title/tt1033575/

Um comentário:

  1. Semana passada eu e meu namorado fomos ao cinema, queria ver sherlock holmes, que é um dos filmes da minha lista para ver no cinema, mas acabamos vendo A hora de escuridão que estava para começar.
    Se eu tivesse lido antes sobre o filme eu nunca teira ido assistir (Após um ataque alienígena que destrói a Rússia, grupo de jovens batalha para sobreviver.)
    mas acabei gostando! Recomendo ;)

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