quinta-feira, 10 de maio de 2012

Um Homem de Sorte (2012)








Nome Original: The Lucky One
Direção: Scott Hicks
Baseado na obra de Nicholas Sparks 
Gênero: Drama/ Romance
Elenco:  Zac EfronTaylor Schilling, Jay R. Ferguson, Blythe Danner 
Distribuição: Warner Bros. Pictures
EUA, 2012 (101 minutos)







Sinopse: O fuzileiro naval Logan Thibault encontra, durante a Guerra, uma foto de uma mulher deixada no chão; procura encontrar de quem é a fotografia e, sem sucesso, guarda-a consigo. Ele faz dela uma espécia de "amuleto" e anjo da guarda, quer ficar vivo por ela. Ele se promete que, caso sobrevivesse, iria atrás da moça da foto; é justamente o que acontece. Logan então se apaixona por Beth, um amor que mudará a vida dos dois para sempre.


Mais um filme de romance meloso baseado em uma obra de Nicholas Sparks. Bem como manda o gênero, segue o princípio de sempre das obras de Sparks: um grande amor, vários problemas, alguma fatalidade e um água com açúcar interminável. Apesar de filmes como Um Amor para Recordar e Diário de uma Paixão serem excelentes, verdadeiras histórias de amor sem grandes floreios, nesse novo longa deixa-se muito a desejar.
Zac Efron é sim um rosto bonito com certo talento, porém, nesse longa esse talento não se mostra em sua maior genialidade. Falta combinar a personalidade de um fuzileiro com o rosto angelical e o jeito meio delicado de Efron. Apesar de ter momentos de boa atuação, a maior parte deixa a desejar. A atriz Taylor Schilling também não estreou em um papel principal com tanto brilho. Há cenas um tanto quanto forçadas, com muitas risadas (bem estranhas, diga-se de passagem) ou com muito choro.
Ainda que haja inúmeros defeitos, a química entre Efron e Schilling é aparente e inegável; há cenas bem calientes entre os dois e as emoções do relacionamento são mais naturais que as outras. Os personagens tem uma ligação visível.
Um erro terrível do diretor Scott Hicks foi o de querer "embelezar" demais as cenas e torná-las nada verossímeis. Em momentos de diálogos cruciais, a filmagem é feita com o falante de costas para o ouvinte, e eu me pergunto em que mundo isso é real. Além disso, há cenas muitos idealizadas, que são culpa do diretor por querer inovar mas esquecer de relacionar a ficção com a realidade. Ele se esqueceu que o que faz o espectador envolver-se na trama é justamente o quão próxima da realidade ela pode parecer.
Em um ano em que grandes filmes têm sido lançados, Um Homem de Sorte não passa de "sessãozinha da tarde" com direito a rostos bonitinhos. Mais um romance água-com-açúcar idealizado; mas que, talvez se tivesse uma melhor direção, pudesse chegar em algum lugar. O enredo em si não é ruim, é a execução dele que não entrega o recado.


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